Mulher Macho Sim Senhor

Senaria Oliveira 

O novo projeto que estou realizando é sobre as mulheres da comunidade da caiçara um pequeno povoado de Capim Grosso. Um ensaio que chama-se "Mulher Macho Sim Senhor"  e será realizado para demostar o importamte papel que tem a mulher do campo, que realiza fora de casa outras atividades  que ajudam a sustentar a familía. Um dos principais trabalho realizado por elas é a raspagem da mandioca e a produção de beiju.

Feira Cultural

                                                                                  Por Senaria Oliveira

No ultimo fim de semana foi realizado em Capim Grosso a 1ª feira cultural realizada pela AEC TEA e nós fotógrafos fizemos uma exposição do trabalho realizado com Flávia Bomfim  sobre Vidas Secas,

essa é uma das minhas foto que estava na exposição.

A feira foi um sucesso todos os fotógrafos estão de parabéns!!!

Fotografia por Gal Meirelles

Essa semana tivemos aula com a professora Gal Meirelles, abrimos o nosso pensamento e começamos um novo projeto de pesquisa e fotografia, muito trabalho  mas a diversão também acompanhou nossas aulas,estamos esperando a sua volta enquanto isso o trabalho continua.

Senaria Oliveira

O sertanejo é acima de tudo um lutador, e assim, como um lutador, ele se acostumou. Se acostumou de um jeito que até para conseguir o bem mais abundante e essencial para a vida ele tem que passar por algum obstáculo. Essa cena eu fotografei enquanto passava por uma roça aqui pela região, nela percebemos que quem precisar de água tem que passar por uma cerca para conseguir. E assim é a vida de um sertanejo, água, comida, uma vida digna, só com muito suor e luta.

Novo Projeto

Fotografia: Tiago Santana


Na aula de hoje Flávia leu  um trecho do livro de  Vidas Secas (Graciliano Ramos) e entramos em um novo processo do nosso curso, a  representação do nosso espaço com um olhar filtrado pelo texto. Nós vamos entrar em novo processo e vamos realizar um  novo trabalho vamos,  fotografar nosso cotidiano, já que os acontecimentos narrados no livro fazem parte da nossa realidade.

Essa foto expressa pra mim o sentimento de tristeza, pois quando penso em abandono, em mal trato, em o quão horrível o ser humano pode ser, deixando de lado o ser divino e mostrando sua face que deveria sempre permanecer oculta, bate em mim uma angustia que arrepia até a alma. Na foto se percebe um gato machucado e abandonado. Pergunto-me porque a maldade precisa ser tão marcante, e, sinceramente, não consigo encontrar respostas e isso deixa o meu coração exatamente como esse gatinho, triste, acanhado e com medo.

Fotografia: Narinha


Quando penso em mim, penso na luz...
A luz que brilha em minha alma e que reflete no espelho de meus pensamentos...
E a luz me abandonou, minha única companhia, eterna alegria...
Cai agora em meu colo a solidão, meu maior medo minha temida agonia...
A tristeza me consome na espera da cólera de um novo dia,
sem a luz que antes brilhava, a luz que por toda minha vida eu perseguia.
E agora a solidão é o meu júbilo, júbilo de cada dia.

Ivan Rios

Conotação e Denotação na fotografia

 Fotografia:Narinha


Denotação  é o sentido real da foto. Já a conotação é a intenção dela e a emoção que ela causa a quem ver.

Análise da foto: 

Denotação: A foto foi tirada em uma casa de farinha abandonada, tem uma pá e uma peneira.

Conotação:  Sentimento de mais puro esquecimento. Abandono de uma identidade em busca de dias melhores, representa a esperança e a fé de que as coisas um dia vão melhorar. Deixar pra traz o passado e os objetos que remetem a ele.

O Punhal e a Cigarra

 Fotografia: Flávia Bomfim


A foto e a poesia refere-se a aula de fotografia  coordenada pela professora Flávia Bomfim,  que está participando juntamente com alunos de fotografia nível III da AEC-TEA ( Associação Educativa Cultural

Tarsila Evangelista de Andrade)de um mini-curso. Na  última aula discutimos a relação entre a Fotografia e a Literatura, eu quase enlouqueci ao tentar associar a foto a essa poesia... se alguém conseguir 

entender  por favor me explique.

O Punhal
Manoel de Barros

Eu vi uma cigarra pelo sol - como se
Um punhal atravessasse o corpo
Um menino foi, chegou perto da cigarra, e disse que ela nem gemia
Verifiquei com meus olhos que o punhal estava atolado no corpo da cigarra
E que ela nem gemia
Fotografei essa metáfora
Ao fundo da foto aparece o punhal em brasa.